O excesso de médicos atestados é uma situação que preocupa muitas empresas, especialmente gestores e profissionais de Recursos Humanos (RH).
Embora os atestados sejam direitos garantidos aos colaboradores, o uso abusivo ou de alta frequência pode impactar diretamente a produtividade, os custos e o clima organizacional.
Vamos abordar os aspectos legais, operacionais e estratégicos sobre médicos atestados nas empresas, oferecendo dicas práticas para lidar com o excesso e reduzir os impactos negativos.
O que diz a legislação sobre atestados médicos?
No Brasil, os atestados médicos são regulamentados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela legislação previdenciária. Algumas das principais orientações incluem:
- Direito à justificativa de ausência : O médico atestado é válido para faltas justificativas ao trabalho em casos de doença ou outros motivos de saúde. O empregador não pode descontar os dias justificados pelo atestado.
- Período de responsabilidade do empregador : A empresa é responsável pelo pagamento do salário durante os primeiros 15 dias de afastamento. Após esse período, o colaborador deverá ser encaminhado ao INSS para avaliação e recebimento do benefício de auxílio-doença.
- Validade do atestado : Para que um atestado seja válido, ele deve conter informações como diagnóstico, tempo de afastamento e assinatura do profissional de saúde responsável, acompanhado do registro no conselho de classe.
- Possibilidade de avaliação interna : O empregador pode solicitar que o colaborador passe por um médico do trabalho para validar o atestado, desde que o processo respeite a ética e a legislação vigente.
Como os atestados médicos funcionam nas organizações?
O atestado médico é, em teoria, uma ferramenta para proteger tanto o trabalhador quanto a empresa, garantindo que o colaborador tenha tempo para se recuperar e evitar problemas legais para o empregador. Contudo, na prática, sua gestão nem sempre é simples.
Principais desafios enfrentados pelas empresas:
- Frequência elevada de atestados : Pode indicar problemas de saúde no ambiente de trabalho, como estresse, ergonomia ocupada ou jornadas excessivas.
- Suspeitas de fraude : O uso de atestados falsos é uma realidade que preocupa muitas organizações.
- Impacto na operação : A ausência frequente de colaboradores pode desestabilizar equipes e comprometer metas.
Por isso, é essencial que os gestores e profissionais de RH tenham processos claros e bem estruturados para lidar com essa situação.
O que fazer se um funcionário apresentar um número elevado de médicos atestados?
Quando um colaborador apresenta um volume significativo de atestados médicos, é importante agir com cautela e profissionalismo. Aqui estão algumas ações recomendadas:
- Converse com o colaborador : Um diálogo aberto pode revelar causas subjacentes, como problemas de saúde específicos, questões pessoais ou até insatisfação no trabalho.
- Analise os atestados apresentados : Verifique se há padrão nos afastamentos, como frequência em dias específicos, ou se os atestados têm origens e diagnósticos consistentes.
- Considerar uma avaliação médica interna : Um médico do trabalho pode oferecer uma opinião mais detalhada sobre a situação de saúde do colaborador e indicar adaptações ou suporte necessário.
- Reforçar a comunicação e conscientização : Explique aos colaboradores os impactos que o excesso de atestados causa no momento e na empresa como um todo.
- Documente tudo : Registre as ausências e as ações tomadas para evitar questionamentos futuros.
Se houver suspeita de fraude, o RH deverá seguir procedimentos éticos, como solicitar esclarecimentos ao colaborador, verificar as ocorrências do atestado e, se necessário, procurar suporte jurídico.
Como reduzir o excesso de atestados médicos?
A redução do excesso de médicos atestados não deve ser encarada apenas como uma forma de disciplinar os colaboradores, mas como uma oportunidade de melhorar o ambiente de trabalho e promover a saúde organizacional. Veja algumas estratégias estratégicas:
- Pesquisa em saúde preventiva
Programas de saúde preventiva ajudam a identificar e tratar problemas antes que se agravem. Com uma plataforma de telemedicina, por exemplo, os colaboradores podem acessar consultas online de forma rápida e prática, evitando afastamentos desnecessários. - Crie um ambiente de trabalho saudável
Um ambiente confortável, com boas práticas de ergonomia, pausas regulares e uma cultura de respeito ao bem-estar dos funcionários, reduz o risco de doenças ocupacionais e estresse. - Aposte em programas de qualidade de vida
Iniciativas como ginástica laboral, apoio psicológico e campanhas de vacinação podem fazer uma grande diferença no bem-estar dos colaboradores. - Promova a conscientização sobre o uso dos atestados
Realize treinamentos e comunique a importância do uso dos atestados apenas quando realmente necessário, esclarecendo os direitos e deveres dos funcionários. - Monitorar indicadores de saúde e absenteísmo
O monitoramento regular permite identificar padrões de ausência e agir rapidamente para resolver problemas. - Conte com a tecnologia
Plataformas de telemedicina são excelentes aliadas para agilizar o atendimento médico, facilitar diagnósticos e até reduzir os custos com deslocamentos e consultas presenciais.
Conclusão
Lidar com o excesso de médicos atestados requer equilíbrio entre empatia e gestão eficiente. Compreender as causas, oferecer suporte aos colaboradores e implementar estratégias de saúde preventiva são passos essenciais para transformar esse desafio em uma oportunidade de fortalecimento organizacional.
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